Lígia e o dedo na ferida

Por Maurílio Júnior

Não há como negar que as pré-candidaturas de Lucélio Cartaxo (PV) e João Azevedo (PSB) ao Governo do Estado são as mais cobiçadas, em que pese o senador José Maranhão (MDB) apareça na dianteira em pesquisas que os partidos encomendam internamente.

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A vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) corre por fora, se ainda sem nenhuma forte aliança concretizada, mas disposta, para no pior dos cenários, encrencar o caminho dos favoritos.

Em uma hora de entrevista ao Rádio Verdade, da Rede Arapuan de Rádios, Lígia colocou pilha no jogo.

“Até a data das convenções muita coisa pode acontecer. Até quem já se decidiu pode voltar atrás. Tenho conversado com muitas legendas e construído alianças”, avisou.

A pedetista prega continuidade das “ideias” do governo Ricardo, a quem faz parte diretamente do segundo mandato do socialista, mas enfatizou a palavra independência como diferencial.

Independência que talvez só a própria Lígia e Zé Maranhão apresente no momento.

Simples: não são impulsionados por cabos eleitorais de luxo, uma dependência, que convenhamos, Cartaxo e Azevedo carregarão até outubro.

Com coração, Lígia bradou: “Se eu for eleita governadora, acima de mim, só Deus e o povo”.

E acrescentou: “Não vai ter ninguém dizendo o que vou fazer”.

Na ferida.

Para bom entendedor meias palavras bastam.