O problema do Brasil nunca foi recurso. Aqui, a mazela sempre foi uma: a má gestão do extraordinário bolo arrecado às custas do suor dos brasileiros.
Basta lembrarmos que a famigerada CPMF, o imposto do cheque, foi extinta e nem por isso o País parou ou deixou de continuar com orçamentos astronômicos.
O que permaneceu igual são os péssimos serviços em contraposição à alta oneração no bolso do contribuinte.
A crise dos combustível suscita essa revisão nacional. É hora de se redefinir o peso nas costas do cidadão que paga tudo e quase nada tem de retorno.
Não é razoável que praticamente 50% do que pagamos no litro da gasolina vai para os cofres da União e dos Estados. É uma extorsão que vem de muito tempo, mas chegou a hora de ser enfrentada.
A alta do preço do combustível é o estopim para um debate geral das taxações de bens, produtos e a cesta de impostos.
Não adianta Governo Federal e nem governadores dizerem que não podem abrir mão dessa receita, sob riscos de prejuízos do andamento de ações, obras ou programas.
É só o povo que está eternamente condenado a sempre abrir mão de parte de salários, conforto e poupança? Passou da hora de estender a cota de sacrifício aos arrecadadores. Que eles façam mais com menos.