O paraibano José Maranhão (MDB) está entre os dez senadores que mais recorreram a “licença para atividade parlamentar”, que permite faltar a uma sessão deliberativa sem apresentar justificativa e sem desconto no salário. O levantamento feito pelo portal G1, com base no período da atual legislatura fevereiro de 2015 e abril de 2018, apontou um prejuízo de R$ 1,48 milhão ao Senado – considerando que um dia do salário mensal (R$ 33,7 mil) de um senador corresponde a R$ 1.125,43.
O pré-candidato a governador da Paraíba é o sétimo da lista com 40 ausências constadas (15,7% das sessões ordinárias). O campeão é o senador Zezé Perrella (MDB-MG) – 94 dias (37% das sessões ordinária. Os outros dois senadores paraibanos Cássio Cunha Lima (PSDB) e Raimundo Lira (PSD) recorreram a licença 4 vezes cada (1,5% das sessões ordinárias).
Em nota, Maranhão justificou que a “atividade parlamentar de um Senador da República, inclui, além das sessões deliberativas no Plenário, compromissos e/ou audiências muitas vezes inadiáveis com autoridades e/ou representantes de entidades da sociedade civil”.